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14 de agosto de 2016

Ao lado

Ao lado passa-me a vida!

Porquê?

Não sei, apenas sinto que sobrevivo em lugar de viver. Sinto com medo, com distância, não consigo participar das coisas.
Tudo é tão volátil e......

Não atinjo metas, imagino que as coisas são diferentes, depois desiludo-me e sou incapaz de as fazer.

O maior sentimento é a de uma tristeza impotente, esse levanta a raiva e desespero. Ósculo entre horas deitado à espera que o tempo passe, a dor se suma.
Por vezes lá vem aquela energia, bem do fundo, que faz parecer que tudo está bem e que tudo posso conseguir. Já passou!

A energia positiva esgota-se num ápice, a melancolia é uma constante.

A minha mente fecha-me as alternativas, respondendo com birra às adversidades. O corpo vai atrás e todo eu fico amarfanhado numa impotência que me aperta o estômago e me faz sentir oco.

Quero ganhar asas e voar. Aliás, sempre foibo que quis. Desde sempre com uma personalidade independente, e desde sempre truncada, também, por medos alheios e por falta de ser capaz de lidar com a realidade como ela é.

Este blog é exemplo disso, em parte, embora seja o que menos me apoquentar.

Eliminei os posta antigos, em reação desesperada a comentários negativos. Fiquei ferido, desanimado, condensei essa revolta em apagar o que tinha feito.

A maior frustração é a do dia-a-dia, das pessoas que gostava de chegar à conversa e ao convívio, das experiências que gostava de sentir.

Se aperto foge entre os dedos, se não agarro voa com o vento.